Alexandre de Moraes Militar
do DF que são réus em um processo nos quais são acusados de
omissão durante os atos do dia
8
de Janeiro São
eles dois ex-comandantes da PM-DF, os coronéis Klepter Rosa e Fabio
Augusto Vieira, e o um ex-comandante do 1º Comando de Policiamento
Regional, coronel Marcelo Casimiro. Os três devem ser soltos nesta
quinta-feira (28). Apesar da liberação, Moraes colocou algumas
medidas condicionais, como a proibição de sair de Brasília; uso de
tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar à noite e nos
fins de semana; apresentar-se no prazo de 48 horas ao Juízo da
Execução da Vara de Execuções Penais do DF e comparecimento
obrigatório todas as segundas-feiras; proibição de deixar o país
e entregar os passaportes dentro de cinco dias; suspensão imediata
de qualquer documento de porte de arma de fogo, bem como Certificados
de Registro para realizar atividades de colecionamento de armas de
fogo, tiro desportivo e caça; proibição de utilização de redes
sociais; proibição de se comunicar com os demais envolvidos, por
qualquer meio.
Os
três estavam presos desde agosto de 2023, quando foram alvo da
Operação Incúria. Eram réus desde fevereiro deste ano. Os
ex-coronéis foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) por omissão, golpe de Estado, dano qualificado, violação dos
deveres, deterioração de patrimônio tombado e abolição violenta
do Estado democrático de direito. Ainda segundo a PGR, a PM do DF
foi “contaminada ideologicamente” e que o antigo comando da
corporação conversou sobre “possíveis meios ilegais”,
inclusive um golpe militar, para depor o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) e manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder
mesmo após a derrota nas eleições.