O
Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta,
acionou a Polícia Federal para investigar as alegações de dois
médicos gaúchos sobre a suposta obstrução pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) na distribuição de medicamentos
para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os médicos, a
dermatologista Roberta Zaffari Townsend e o médico integrativo
Victor Sorrentino, usaram suas redes sociais para denunciar
dificuldades burocráticas impostas pela Anvisa, que supostamente
impedia o envio de medicamentos através de aviões particulares.
Roberta, que tem 33,5 mil
seguidores no Instagram, expressou sua frustração dizendo: “Por
favor, Anvisa, libere essas medicações. Precisamos salvar vidas de
pessoas”. Ela alegou que a burocracia da agência estava impedindo
que aviões carregados com doações medicinais decolassem.
Victor Sorrentino, que possui uma
base de 1,3 milhão de seguidores, intensificou as acusações
durante uma transmissão ao vivo, afirmando que aviões em três
diferentes aeroportos estavam sendo barrados por causa da burocracia,
exclamando: “Estão deixando as pessoas morrerem sem medicamentos
aqui”.
A repercussão das declarações
foi imediata e levou a Anvisa a emitir uma nota oficial refutando as
acusações. A agência esclareceu que “não efetuou qualquer
restrição ao transporte de medicamentos destinados ao Rio Grande do
Sul” e destacou que não há registros oficiais de aeronaves
impedidas de transportar os medicamentos mencionados pelos médicos
nas redes sociais.