Subiu
para 17 o número de mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul,
devido a exposição da população às enchentes que atingiram o
estado por mais de um mês. A doença infecciosa febril é
transmitida pelo contato com a urina de animais infectados,
principalmente roedores, pela bactéria leptospira. De acordo com o
Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), quatro mortes ainda
estão em investigação e outras sete foram descartadas.
A
Secretaria de Estado de Saúde informou que foram notificados, um
total de 4.516 casos de leptospiroseoirose. Desses, 242 foram
confirmados, outros 1.004 foram descartados e 3.270 seguem em
investigação.
Doença
A
leptospirose pode ocorrer em qualquer época do ano, mas as chances
de contágio são maiores quando há inundações, enxurradas e
lamas. Se houver algum ferimento ou arranhão, a bactéria penetra
com mais facilidade no organismo humano. É importante que residentes
em locais mais atingidos pela chuva adotem cuidados, como usar
calçados ao caminhar em áreas alagadas, evitar qualquer tipo de
contato com roedores (os principais transmissores) e lavar bem os
alimentos.