Pelo
menos 18 famílias das vítimas do acidente do voo da Voepass,
residentes em Cascavel
(PR) e nas áreas vizinhas, optaram por não aceitar a proposta da
prefeitura para um velório coletivo. Das 27 vítimas que moravam na
região, a administração do prefeito Leonaldo Paranhos havia
iniciado os preparativos para um local de homenagem, mas 11 famílias
preferiram realizar os funerais em locais privados.
Os
velórios de algumas vítimas ocorrerão em cidades próximas, com
quatro cerimônias programadas: duas em Guairá e duas em Toledo.
Além disso, outros corpos serão levados para Três Barras, no
Paraná, e Fernandópolis, em São Paulo. O piloto Danilo Romano, uma
das vítimas do trágico acidente, foi sepultado na capital paulista.
Em
meio a essa situação, as famílias das vítimas do voo 2283 da
Voepass estão se organizando para processar a companhia aérea. A
decisão de buscar reparação legal só sairá do papel após a
conclusão do relatório da Cenipa. Embora relatos de problemas
técnicos e denúncias de ex-funcionários tenham sido mencionados,
até o momento, não há provas concretas que sustentem essas
alegações.
A Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) declarou que a aeronave envolvida no acidente estava em
condições regulares antes do incidente. Em resposta à situação,
a Secretaria Nacional do Consumidor estabeleceu um prazo de 48 horas
para que a Voepass forneça informações detalhadas sobre suas
aeronaves e sobre o suporte oferecido às famílias afetadas pela
tragédia.