A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as explosões que
ocorreram na noite desta quarta-feira (13) nas proximidades do Supremo
Tribunal Federal (STF) e do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Uma pessoa
morreu, identificada como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Segundo
informações da Polícia Civil do Distrito Federal, Francisco teria
acionado um artefato explosivo contra si mesmo em frente ao STF,
causando o primeiro estrondo que alarmou a Praça dos Três Poderes.
Testemunhas relataram que, após a explosão inicial, o homem tentou
lançar os explosivos contra a estátua da Justiça, que fica em frente ao
edifício do STF, mas acabou vitimado pela explosão. O local foi
rapidamente isolado, e tanto ministros quanto servidores e colaboradores
foram retirados do prédio por medidas de segurança. Em nota, a
assessoria do STF informou que a segurança da Corte está colaborando com
as autoridades do Distrito Federal para o esclarecimento dos fatos.
Pouco tempo após a explosão próxima ao STF, um segundo carro,
carregado com fogos de artifício, explodiu no estacionamento do Anexo IV
da Câmara dos Deputados. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal foi acionado para controlar o incêndio e evitar novos
incidentes. Como medida preventiva, a Esplanada dos Ministérios foi
temporariamente fechada.
De acordo com fontes das forças de segurança, as autoridades
investigam a possibilidade de um ataque coordenado, com suspeita de que
os explosivos possam ter sido ativados remotamente. As polícias Civil e
Militar realizam varreduras na área em busca de novos artefatos,
enquanto as investigações avançam para determinar as motivações e os
responsáveis pelo incidente.