Domingo, 20 de Abril de 2025

Buscar  
Brasil
Publicada em 04/02/25 às 11:02h - 12 visualizações
Banco Central alerta para impacto da alta dos alimentos na inflação e reforça necessidade de corte de gastos
Caso as contas públicas não sejam ajustadas, a indicação do BC é clara: ainda não há um limite para o aumento dos juros no país

Hora Brasília

O Banco Central (BC) indicou, na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça-feira, 4, que a inflação deve permanecer acima do teto de 4,5% por pelo menos seis meses consecutivos, entre janeiro e junho. Esse cenário já configuraria o descumprimento da meta sob o novo regime de “meta contínua”, que entra em vigor a partir de 2025.

No documento, a autoridade monetária destacou que a alta dos alimentos pode ter um efeito prolongado sobre a inflação devido aos mecanismos de indexação da economia brasileira. Em outras palavras, um choque temporário nos preços pode se tornar permanente.

“Esse aumento (dos alimentos) tende a se propagar para o médio prazo em virtude da presença de importantes mecanismos inerciais da economia brasileira”, afirma o BC.

Além do impacto da alta dos alimentos, o Copom alertou para outros fatores que pressionam a inflação, como o mercado de trabalho aquecido e a desvalorização do real diante do fortalecimento do dólar. Essa última variável, segundo o BC, está sendo impulsionada por incertezas no cenário externo, especialmente pelos riscos associados a políticas protecionistas dos Estados Unidos.

Pressão sobre juros e necessidade de corte de gastos

Na reunião da semana passada, a primeira sob a presidência de Gabriel Galípolo, o BC elevou a Selic em um ponto percentual, para 13,25% – o quarto aumento consecutivo desde setembro do ano passado, quando a taxa era de 10,5%. A ata também reafirmou a intenção de novo aumento de um ponto percentual na reunião de março, mas sem uma sinalização clara sobre os rumos da política monetária após maio.

O Banco Central reiterou que a trajetória da taxa de juros dependerá do compromisso com a convergência da inflação para a meta. No entanto, fez um novo apelo para que a política fiscal seja “harmoniosa” com a política monetária, ou seja, para que o governo Lula controle os gastos públicos.

“No período recente, a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida seguiu impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes”, destacou o documento.

Caso as contas públicas não sejam ajustadas, a indicação do BC é clara: ainda não há um limite para o aumento dos juros no país.



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:






VITROLÃO
Peça sua Música

  • Denize Barbosa dos Santos
    Cidade: Pilar
    Música: clone - Luan Santana
  • Denize
    Cidade: Pilar
    Música: clone - Luan Santana
  • marli
    Cidade: pilar
    Música: solidão a três- gusttavo lima
  • Denize
    Cidade: Pilar
    Música: Clone - luan Santana
  • Mateus
    Cidade: Maceió
    Música: I miss you
  • Drogaria Almeida
    Cidade: Pilar
    Música: Filho Pródigo - Mattos Nascimento
Publicidade Lateral






Bate Papo

Digite seu NOME:


Estatísticas
Visitas: 118221 Usuários Online: 1


(82) 3265-1901

Hora Certa







Converse conosco pelo Whatsapp!
Copyright (c) 2025 - Pilar FM 87,9 - Todos os direitos reservados