A garantia dos direitos e da dignidade da pessoa com deficiência é obrigação do poder público. Na cidade de Pilar, onde a Prefeitura promove uma política continuada de fortalecimento da rede de cuidados municipal, a educação foi a área escolhida para encerrar o Setembro Verde, mês de conscientização nacional sobre o tema. Na última semana, 460 estudantes da rede municipal de ensino receberam as carteiras da pessoa com deficiência e a Prefeitura inaugurou mais uma Sala de Recursos.

As carteiras da pessoa com deficiência vão facilitar a identificação e, consequentemente, o acesso a políticas públicas dentro e fora do município. A entrega aconteceu na quinta-feira (28), no Complexo Esportivo Profº Edson Maia, durante a Maratona da Inclusão, que fez parte das atividades da Semana Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Além das carteiras de identificação, na sexta-feira (29) a Prefeitura inaugurou mais um importante equipamento: a 9ª Sala de Recursos do Município, na Escola Municipal Washington Maia, localizada no Conjunto Imburi. Com a nova sala, o Município garante Atendimento Educacional Especializado (AEE) a 53 alunos com deficiência distribuídos entre a escola Washington Maia, o Centro Educacional Elizabete Macena dos Santos (Creche Cria), também no Imburi, e a Escola Municipal Presidente Emilio Médici, no Povoado Mangabeira.

Para o prefeito de Pilar, Renato Filho, o compromisso com a educação explica o salto de qualidade na rede pública municipal, que saiu de 5,7 mil alunos matriculados, em 2017, para quase 9 mil estudantes em 2023. Não à toa, Pilar também se tornou a primeira cidade do Brasil a aderir ao Google for Education – braço da multinacional na área da educação –, além de ser primeira cidade de todo o Norte e Nordeste a ter uma escola municipal bilingue.

“Demos um passo muito importante em mais uma Maratona de Inclusão da Pessoa com Deficiência. E não se trata apenas de um ‘crachá’, no caso das carteirinhas. Afinal, trabalhamos diariamente para fazer com que nossos estudantes se sintam em casa, e sempre ofertando o que há de melhor. Também é assim no esporte, com o Complexo Esportivo. Pilar, portanto, caminha para se tornar uma cidade cada vez mais inclusiva. É daqui para melhor”, assegurou o gestor, reforçando, ainda, o apoio dispensado à Associação dos Deficientes Físicos de Pilar (Adefip), que assiste mais de 300 pilarenses.

O secretário municipal de Educação, Clewinho Cavalcante, destacou o alcance do trabalho desenvolvido. “Nós tínhamos 207 jovens com deficiência na rede municipal até o ano passado. Este ano, saltamos para 460 após o mutirão de neurologia promovido pela Secretaria de Saúde de Pilar, o que nos proporcionou um diagnóstico preciso. Hoje, todos recebem o devido acolhimento, superando o preconceito com o apoio de uma equipe multidisciplinar e extremamente dedicada à aprendizagem”, avaliou.