O
Comitê de Acompanhamento Técnico está vistoriando sete áreas que
ficam na borda do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias dos bairros
atingidos pelo afundamento do solo na capital. O trabalho visa
verificar se há avanço no fenômeno de afundamento e se patologias
encontradas em residências possuem correlação com o caso.
Periodicamente este comitê,
coordenado pela Defesa Civil de Maceió, realiza visitas em
residências que são parte dessa área de borda e, unindo o trabalho
de campo com os dados captados pelos equipamentos instalados em toda
a região e sua área adjacente, produzem relatórios técnicos.
“Este trabalho é a base para que
decisões, como por exemplo a ampliação do mapa, sejam tomadas. É
por meio do parecer dos técnicos com a análise de campo e dos dados
dos equipamentos que analisamos a situação, se o fenômeno continua
avançando ou se está em processo de estabilização”, explica
Abelardo Nobre, coordenador-geral da Defesa Civil Municipal e do
Comitê Técnico.
O relatório da atual visita deve
ficar pronto no final do mês de junho e será protocolado nos órgãos
de controle que acompanham toda a situação do caso. As visitas
periódicas continuarão ocorrendo e são parte do trabalho de
monitoramento de toda a região.
“Até o momento não há indícios
de necessidade de ampliação do mapa, mas continuamos com o olhar
atento, sempre agindo e tomando decisões baseadas estritamente nas
questões técnicas e nos modelos já seguidos nos estudos passados”,
acrescenta o coordenador.
São
parte do Comitê Técnico, a Defesa Civil Nacional, Defesa Civil
Municipal e a Braskem. A Defesa Civil do Estado de Alagoas também
acompanha o trabalho que está sendo realizado.