A
partir desta sexta-feira (24), a Autarquia Municipal de
Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) inicia a
instalação de 100 lixeiras do tipo papeleira em grandes avenidas da
parte alta da capital. O objetivo da ação é reduzir o descarte de
pequenos itens como garrafas PET, papel, embalagens plásticas em
vias, calçadões e espaços públicos.
Para esta primeira etapa, o órgão
mapeou locais com grande concentração de pessoas, como áreas
próximas de praças ou paradas de ônibus. As avenidas Tomás
Espíndola, Moreira e Silva e Fernandes Lima foram as escolhidas para
iniciar a atividade. Cada lixeira instalada tem capacidade para 30
litros de resíduos, que são recolhidos diariamente pelos agentes de
limpeza.
"São equipamentos essenciais
para a limpeza urbana. Então, escolhemos locais estratégicos, com
grande concentração de pessoas, para que elas possam contribuir e
despejar seu resíduo corretamente. Dessa forma, a responsabilidade
da limpeza da cidade é compartilhada entre poder público e
cidadão", destacou Moacir Teófilo, diretor-presidente da
Alurb.
Uma das ações que atrapalham o
serviço da Autarquia é a constância com que algumas papeleiras
sofrem depredação por parte de alguns cidadãos. No ano passado,
mais de 30 foram vandalizadas, gerando um custo extra de cerca de R$
25 mil para a Prefeitura de Maceió, visto que, para recuperar uma
lixeira como esta, é gasto um valor em torno de R$ 850, que poderiam
ser utilizados para aperfeiçoar a limpeza urbana da capital.
Quem for flagrado danificando o
patrimônio público, não fica impune e pode sofrer detenção de um
a seis meses ou receber uma multa pelo crime de danos causados ao
patrimônio público, conforme o Artigo 163 da Lei nº 2.848/40, do
Código Penal Brasileiro.
A boa notícia é que os atos de
vandalismo podem ser denunciados pela população e, assim, ajudar no
sentido de preservar os equipamentos públicos.
Ao presenciar atos de vandalismo, o
cidadão pode denunciá-los através do número 153, da Guarda
Municipal ou, de imediato, à Polícia Militar, pelo número 190.
"Infelizmente, esse é um
problema que enfrentamos sempre. São equipamentos públicos para que
cada cidadão tenha a oportunidade de participar da limpeza. No
entanto, ainda existem alguns que praticam esse crime, que é
depredar os dispositivos e, assim, atrapalhar nosso serviço",
completou o Teófilo.