Alagoas
registrou a abertura de 18.721 empresas no primeiro semestre de 2024.
O número representa um crescimento de 1,13% em relação ao mesmo
período do ano passado. Os dados são divulgados pela Junta
Comercial do Estado de Alagoas (Juceal), entidade responsável pela
abertura, alteração e baixa de negócios no estado.
Nos primeiros seis meses deste ano,
foram constituídos 14.017 microempreendedores individuais (MEIs),
3.403 microempresas (MEs), 856 empresas de pequeno porte (EPPs) e 445
negócios considerados sem porte.
O MEI é um empreendimento com
renda bruta máxima de até R$ 81 mil ao ano e sem participação em
outro negócio, a ME, por sua vez, possui renda bruta anual inferior
ou igual a R$ 360 mil, enquanto a EPP possui renda bruta anual
superior a R$ 360 mil e inferior a R$ 4,8 milhões.
Nessa análise referente ao porte
empresarial, segundo a Juceal, houve um crescimento de 9,25% para as
MEs, 20,73% para as EPPs e 3,01% para os negócios considerados sem
porte, quando comparados os primeiros semestres de 2023 e 2024. Por
outro lado, para os MEIs, houve uma redução na abertura empresarial
de 1,68%.
“Os números refletem esse grande
trabalho feito pelo Governo do Estado, que tem a Junta Comercial como
porta de entrada do ambiente empresarial. Não existe negócio
registrado em Alagoas que não passe pela Juceal. Por isso
comemoramos o crescimento no número total de aberturas, mas,
sobretudo, comemoramos o aumento significativo nos números de
empresas de portes maiores, o que indica uma geração ainda maior de
emprego e renda”, enfatizou o presidente da Juceal, Ricardo Dória.
Delimitando o número semestral de
acordo com as naturezas jurídicas, as constituições empresariais
neste ano refletiram em 15.212 empresários individuais, 3.431
sociedades limitadas, 28 sociedades anônimas fechadas, 23
cooperativas, 19 consórcios de sociedades, 6 sociedades anônimas
abertas e 2 sociedades de economia mista.
Atividades econômicas
As análises em relação às
atividades econômicas são feitas como passe no que é definido pela
Comissão Nacional de Classificação (Concla), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), definindo as seções
de atividades como classificação macro e os códigos de atividades
como classificação micro.
Segundo a Junta Comercial, as
seções de atividades com maiores números no primeiro semestre
foram comércio (5.140 empresas); transporte, armazenagem e correio
(2.729); alojamento e alimentação (1.772); atividades
administrativas e serviços complementares (1.289); construção
(1.288); atividades profissionais, científicas e técnicas (1.246);
indústrias de transformação (1.167); outras atividades de serviços
(1.115); educação (982); saúde humana e serviços sociais (600);
informação e comunicação (483); artes, cultura, esporte e
recreação (229); atividades imobiliárias (167); serviços
domésticos (143); e atividades financeiras, de seguros e serviços
relacionados (139).
Observando as atividades
principais, para as MEs, os maiores valores foram encontrados para
restaurantes (110 empresas); comércio varejista de produtos
farmacêuticos (105); comércio varejista de artigos do vestuário e
acessórios (89); serviços de engenharia (87); atividades de
psicologia e psicanálise (81); serviços combinados de escritório
(75); e construção de edifícios (74).
Para as EPPs, construção de
edifícios (38); restaurantes (27); marketing direto (22); atividade
médica ambulatorial restrita a consultas (19); comércio varejista
de artigos do vestuário e acessórios (19); minimercados, mercearias
e armazéns (19); e holdings de instituições não-financeiras (17).
Para os negócios sem porte,
holdings de instituições não-financeiras (37); incorporação de
empreendimentos imobiliários (28); construção de edifícios (26);
transporte rodoviário de carga (16); outras sociedades de
participação, exceto holdings (13); compra e venda de imóveis
próprios (12); e serviços combinados de escritório (11).
Enquanto para os MEIs, outras
atividades auxiliares dos transportes (886); comércio varejista de
artigos do vestuário e acessórios (673); promoção de vendas
(656); cabeleireiros, manicure e pedicure (568); serviços de malote
não realizados pelo correio nacional (463); preparação de
documentos e serviços especializados de apoio (433); e outras
atividades de ensino (388).
Extinções empresariais
No primeiro semestre de 2024, foram
extintas 11.753 empresas em Alagoas, segundo a Junta Comercial. Desse
número, 8.685 eram MEIs, 2.559 eram MEs, 334 eram EPPs, enquanto 175
eram negócios sem porte.
Para os fechamentos, os maiores
números referente às seções de atividades foram vistos para
comércio (4.170 empresas); alojamento e alimentação (1.404);
transporte, armazenagem e correio (1.306); indústrias de
transformação (841) e outras atividades de serviços (741).
A Juceal divulgará, nesta
terça-feira (09), os rankings de constituições e extinções no
primeiro semestre com relação aos 102 municípios alagoanos.