Uma
pesquisa realizada pela Fundação Universitária de Extensão e
Pesquisa (Fundepes) , contratada pela Secretaria de Estado do Turismo
(Setur), revelou que os patrocínios do Governo de Alagoas aos cinco
maiores réveillons do estado geraram um retorno de R$ 300 milhões
na economia.
Na
pesquisa, foi realizado um levantamento estatístico por amostragem
em estágio único, por se tratar de grupo previamente definido,
durante fevereiro de 2024, que teve como público-alvo os
participantes dos cinco maiores réveillons de Alagoas: Celebration,
Arcanjos, NemVem, Mil Sorrisos e Tamo Junto. A análise levou em
consideração o sexo, a faixa etária e a renda dos entrevistados,
considerando a Matriz de Insumo-Produto do IBGE.
De acordo com a secretária de
Estado do Turismo, Bárbara Braga, o resultado da pesquisa mostra
como o trabalho e o investimento realizados pelo Governo de Alagoas
visadno o crescimento turístico e econômico do estado tem sido
estratégico e assertivo.
“O
trabalho é feito diariamente, estamos sempre pensando em novas
estratégias que, de fato, possam trazer grandes impactos para
Alagoas. Sabemos o quanto o réveillon movimenta o segmento
turístico, a rede hoteleira, a gastronomia e a economia. Pensando
nisso, o Governo de Alagoas pensou na relação de proporção
investimento e impacto das cinco maiores festas deste período que
nós temos. Um planejamento que deu muito certo. Para cada R$ 1 real
investido pelo Estado, mais de R$ 128 retornam para Alagoas. Ou seja,
no período 23/24, ultrapassamos o impacto de R$ 300 milhões.
Números importantes, conquistas expressivas”, ressaltou Bárbara
Braga.
Relação custo e benefício
De
acordo com o levantamento, os eventos geraram mais de R$ 26 milhões
de impacto nos transportes, com turistas de mais de 20 estados; cerca
de R$ 46 milhões em alimentação; R$ 94 milhões em hospedagem; e
R$ 8 milhões no artesanato local.
A
pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados era do sexo
masculino, não mora em Alagoas e esteve nas festas ao lado de
amigos. Além disso, a faixa etária era de 25 a 34 anos de idade, e
os entrevistados acharam a experiência dos réveillons excelente.
Eles passaram em média oito dias no estado, e têm uma renda acima
de R$ 5 mil. Vale pontuar que eles recomendariam o destino para
familiares e amigos.