A Rede
de Atenção às Violências (RAV) alcançou este ano 56% dos municípios com ações
de educação permanente, visando à qualificação dos profissionais da área da
saúde envolvidos no acolhimento e atendimento das vítimas de violência. As
ações foram distribuídas nas 1ª e 2ª Macrorregiões de Saúde, atendendo Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde e Hospitais Regionais.
A
supervisora de articulação intersetorial e monitoramento das violências, Laura
Oliveira, explicou que, além dos profissionais da área assistencial, a RAV
alcançou as equipes gerenciais e diretores das unidades de saúde. “A
qualificação e sensibilização dos profissionais é de grande importância para o
atendimento às vítimas. É neste momento em que explicamos o fluxo de
atendimento e o trabalho da RAV para que o serviço se mantenha eficaz e de
forma integral, assegurando o direito às vítimas”, afirmou.
O
técnico de planejamento da RAV, Pedro Santos, destacou que as ações fazem parte
do planejamento estratégico da Rede para humanização do serviço às
pessoas em situação de violência, potencializado através de qualificações
periódicas. “Distribuir as ações de qualificação nas dez regiões de saúde,
priorizando hospitais regionais e UPAS, é essencial para padronização da assistência
não revitimizadora ofertada às vítimas, além de fortalecer o sistema de
proteção e garantia de direitos, interiorizando o alcance da rede, estimulando
a sensibilização e o aprimoramento das equipes gerenciais e administrativas no
que se refere aos protocolos e fluxos de acolhimento, atendimento e
monitoramento dos casos de violência”, explicou.
Sobre a
RAV
A RAV
foi instituída pelo Decreto nº 89.437 de 28 de fevereiro de 2023. A Rede
tem caráter intersetorial, pautada na prevenção, identificação, assistência,
monitoramento e avaliação das violências às populações vulneráveis, no âmbito
do Estado de Alagoas.
As
ações governamentais da RAV são executadas com vistas ao enfrentamento das
violências, de forma a facilitar o acolhimento seguro, assistência qualificada,
escuta especializada, eficiente, eficaz e não revitimizadora e os
encaminhamentos necessários para garantia dos direitos fundamentais das
vítimas, de maneira resolutiva, bem como na orientação da população e dos
profissionais vinculados à temática, quanto a prevenção e combate de tal
problemática.