Os representantes de comunicação do governo do PT estão construindo e propagando a narrativa de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não compareceu a uma reunião planejada com Lula, que generosamente reservou um espaço em seu cronograma ocupado para acomodar a liderança ucraniana durante a cúpula do G7 no Japão.

A mesma equipe de comunicação relata que a visita surpresa de Zelensky ao Japão pegou Lula desprevenido, levando-o a resistir a um encontro com o presidente ucraniano. A verdade é que Lula não resistiu a um encontro com Zelensky unicamente por estar descontente com a pressão ocidental, além de uma notória antipatia pessoal pelo líder ucraniano. Um encontro direto com Zelensky teria contradito a posição conciliadora de Lula, que fez declarações polêmicas sobre a situação entre Rússia e Ucrânia. A discordância não tem nenhuma relação com incompatibilidade de horários, e sim de visões políticas.

A reação final de Zelensky para com o presidente brasileiro revelou o verdadeiro posicionamento de Lula. Como um diplomata experiente, Zelensky evitou a humilhação de ser encaixado em um horário disponível, como se fosse um subordinado esperando uma audiência com um líder relutante. Essa atitude expôs a falta de interesse de Lula em um acordo de paz justo e a sua inclinação por uma rendição da Ucrânia.

A postura de Zelensky deixou claro para o mundo que Lula está alinhado com Vladimir Putin, apesar de seu discurso no G7, onde criticou a “violação da integridade territorial da Ucrânia”.