O advogado de Jair Bolsonaro e ex-ministro do TSE, Tarcisio Vieira, criticou o que ele classificou como “rito anômalo” adotado pelo TSE no mais recente julgamento envolvendo o ex-presidente, iniciado na última terça-feira (10). O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento após a manifestação da PGR, com previsão de retomada para quarta-feira (11).

As Ações de Investigação Judicial Eleitoral, propostas pelo PDT e pela coligação de Lula (PT), buscam a inelegibilidade de Bolsonaro e de seu vice, Braga Netto, para 2022. As alegações se baseiam em suposto abuso de poder político e uso inadequado dos meios de comunicação, com a utilização das instalações dos palácios do Planalto e da Alvorada para atividades de campanha.

Vieira argumentou que dois desses processos ainda não estão prontos para serem julgados e que os direitos à ampla defesa de Bolsonaro e Netto foram ignorados. Ele enfatizou: “As garantias do contraditório e do devido processo legal não podem ser colocadas abaixo do valor da celeridade… preferimos sentenças justas às sentenças rápidas e não justas”, conforme publicado pela Folha.