Em 2023, a União registrou um gasto recorde de R$ 3,3 bilhões com diárias, passagens e locomoção, o maior valor ajustado pela inflação desde 2014, marcando um período de 9 anos. Este dado foi extraído do relatório do Tesouro Nacional sobre o resultado primário. O aumento de 29,2% em relação a 2022, onde o total foi de R$ 2,6 bilhões, contrasta com as quedas observadas em 2020 e 2021, anos impactados pela pandemia de covid-19 que limitou severamente as viagens aéreas, resultando em gastos de apenas R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão, respectivamente.

O crescimento acentuado dos gastos continuou sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguindo uma tendência de aumento já vista em 2022, que apresentou um salto de 96,2%. Vale destacar que os maiores gastos históricos foram durante o governo de Dilma Rousseff (PT), com o ano de 2014 atingindo o pico de R$ 4,1 bilhões em valores corrigidos para a atualidade, sucedendo o montante de R$ 4 bilhões em 2013.

Detalhando os gastos de 2023, as despesas com diárias alcançaram R$ 1,9 bilhão, representando um aumento de 36,8% em relação aos R$ 1,4 bilhão de 2022. Enquanto isso, os custos com passagens e locomoção subiram 16,6%, de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,4 bilhão, evidenciando um cenário de expansão contínua dessas despesas no setor público.