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Política
Publicada em 24/04/24 às 22:44h - 13 visualizações
Governo Lula adia sessão do Congresso para negociar emendas parlamentares
Decisão veio após uma série de reuniões entre membros do governo, lideranças do Congresso e ministros palacianos; adimento evita possíveis derrotas em diferentes projetos e dá mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares

Jovem Pan

O governo do presidente Lula (PT) conseguiu adiar a sessão do Congresso que estava marcada para a noite desta quarta-feira (24) para analisar vetos presidenciais. Com isso, evitou possíveis derrotas em diferentes projetos e ganhou mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares, que têm sido alvo de reclamações no Congresso. O adiamento foi confirmado pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no início da noite. Antes disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outros líderes da Casa se mostraram favoráveis à manutenção da sessão para analisar os vetos, mas essa posição não prevaleceu. A previsão é que a sessão para analisar os vetos, que abrangem desde orçamento para emendas até a questão do seguro DPVAT, ocorra entre os dias 7 e 9 de maio.

A decisão de adiar a sessão veio após uma série de reuniões entre membros do governo, lideranças do Congresso e ministros palacianos, como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). Parlamentares da base do presidente admitiram que o governo não conseguiu acertar a pauta nem fechar acordo em torno do veto de Lula ao valor de R$ 5,6 bilhões reservados no Orçamento deste ano para o pagamento de emendas de comissão. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), destacou a importância do entendimento e diálogo para a relação democrática entre os poderes Executivo e Legislativo.

Aliados do Palácio do Planalto no Senado também demonstraram insatisfação com a articulação política durante a discussão do projeto que recria o seguro DPVAT e libera recursos ao governo. O projeto, que seria votado na CCJ do Senado, foi retirado de pauta a pedido do relator e líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). A expectativa era que parte do dinheiro extra fosse usado para recompor o valor das emendas parlamentares durante a sessão do Congresso.




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