O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, a favor
de uma representação ajuizada pela Coligação Pelo Bem do Brasil,
ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenando a Coligação
Brasil da Esperança e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
ao pagamento de R$ 250 mil. O julgamento ocorreu no plenário virtual
da Corte e foi relatado pela ministra Cármen Lúcia.
A acusação da chapa de Bolsonaro
era de que a coligação adversária havia realizado impulsionamento
na internet de uma propaganda eleitoral que continha “graves
ofensas à honra e à imagem” de Bolsonaro, então candidato à
reeleição. O conteúdo em questão foi veiculado durante as
eleições de 2022 e já havia sido objeto de uma decisão anterior
da ministra Cármen Lúcia, que determinou a retirada do vídeo do
ar.
No vídeo, frases de Bolsonaro como
“Eu não crio emprego. Não tinha nada pra ‘tá’ aqui, nem levo
jeito. Lamento, quer que faça o quê?” eram intercaladas com
palavras como “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”.
Em sua decisão, Cármen Lúcia escreveu: “O vídeo publicado no
Youtube, por meio de impulsionamento, veicula conteúdo negativo,
divulgando mensagem que, independentemente de sua veracidade ou não,
certamente não é benéfica ao candidato à reeleição.”