O
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta
sexta-feira (19) o apagão cibernético global que impactou sistemas
operacionais de empresas e serviços de diversos países, incluindo
companhias aéreas, bancos, hospitais e canais de mídia. Uma falha
na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança
CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões de
hackers, e é utilizado por empresas como a Microsoft, proprietária
do Windows - usado largamente em computadores - foi a causa da pane,
que gerou caos em aeroportos da América do Norte e Europa.
O
Brasil também foi atingido, com falhas em aplicativos bancários e
sistemas de hospital, mas em muito menos escala do que em outros
continentes.
"Causa-nos
apreensão os efeitos do apagão cibernético que atingiu operações
de transporte, saúde e bancárias em regiões do planeta e no
Brasil. Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente
para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança
adequada aos usuários. A conectividade contribui para a amplitude de
serviços essenciais do cotidiano. Mas quando há uma falha, a reação
em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas.", afirmou
Pacheco, em declaração oficial.
Autor
do projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil (PL
2.338/2023), Pacheco pediu que o país aprove uma legislação para o
setor. A própria empresa CrowdStrike, empresa responsável pela
falha nos sistemas Windows, utiliza inteligência artificial no
aperfeiçoamento dos seus serviços de segurança cibernética.
"Esse
ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos
lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial,
projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro,
seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus
efeitos práticos sobre a sociedade", acrescentou.