Nesta
terça-feira (27), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Luís Roberto Barroso, rejeitou um pedido para declarar o impedimento
do ministro Alexandre de Moraes na condução de uma investigação
preliminar que apura o vazamento de mensagens trocadas entre
assessores do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O pedido de
impedimento havia sido apresentado por partes interessadas no caso,
mas foi prontamente negado por Barroso.
Na decisão, Barroso argumentou que
o pedido não atendia aos requisitos legais necessários para
justificar o impedimento de um ministro. Ele destacou que “não
houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de
impedimento, previstas taxativamente na legislação de regência”,
sublinhando ainda que o pedido foi considerado “deficientemente
instruído” e carecia de elementos idôneos que comprovassem as
alegações apresentadas.
Barroso ressaltou que as razões
expostas na petição inicial não caracterizam, nem mesmo
minimamente, as situações legais que poderiam impedir o exercício
da jurisdição por parte de Alexandre de Moraes. Em sua análise, o
presidente do STF apontou que a petição não trazia provas
suficientes que demonstrassem qualquer irregularidade na condução
da investigação por parte de Moraes.